“Afinal,
o que é e qual o fundamento deste idealismo psico-humano, chamado
motivação”? Eis a indagação que direcionou a palestra reflexiva
sobre motivação humana da Escola Municipal Comendador Cortez.
Simbologicamente,
criamos uma visão errônea do verdadeiro significado da motivação:
que é a motivação como nos fazemos ver, a motivação que presente
exige. Neste debate, externalizamos as variáveis sistematizadoras
deste pensar motivacional que é, sobretudo, a impregnação do
individualismo, da competitividade, da aceitação moral do indivíduo
e da busca incessante por certos objetivos que, egoístas e
distantes, escapam e extravazam, na maioria dos casos, toda e
qualquer forma de alcance.
Destacamos
a complexidade da temática a ser elucidada a partir: de um lado –
das análises psicológicas e sociológicas alentadoras do viés
científico e socializador da motivação. De outro – através de
seu recorte histórico e filosófico, viabilizando o entendimento da
sua formação como ideia, sentimento e objeto de valor humano.
De
certa forma, buscamos refletir acerca de alguns dos processos, nexos,
limites e rompimentos que produzem a motivação e se produzem da
motivação, estabelecendo seu caráter histórico, psíquico e
cultural, possibilitando assim o reconhecimento e os questionamentos
na perspectiva daquilo que substancialmente é e essencialmente pode
ser.
Temáticas
principais trabalhadas:
- A motivação para Freud
- A motivação apenas como um motivo
- A motivação como um esforço interno de realização para o alcance de metas
- A motivação psico-fisiológica
- A motivação cultural – o desejo de pertença social do indivíduo
- A motivação para Maslow – uma necessidade humana e socializante
- A Filosofia da motivação em: Chaplin, Nietzsche, Sartre, Aristóteles e Goethe.
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